Consiste em adotar novos comportamentos.
Descobrir o que se gosta de fazer e pôr isso em prática.
Nós, dependentes químicos, enquanto na ativa, temos muita dificuldade em sentir prazer em algo que não seja a droga.
Há casos em que até mesmo o sexo fica em segundo plano.
Em recuperação, se não buscarmos formas para suprir esse vazio deixado pela ausência da droga em muito pouco tempo estaremos ocupando nossos pensamentos com lembranças a princípio aparentemente inofensivas do uso.
Voltarão as sensações dos bons momentos que a droga nos proporcionou (claro, porque nunca lembramos do caos que ela causou) e, quando menos notarmos, estaremos colocando em prática tudo aquilo que nosso subconsciente arquitetou, uma vez que a recaída se inicia bem antes do uso propriamente dito.
Por isso, é de suma importância ocuparmos a mente com atividades que nos satisfaçam mental e fisicamente.
Eu, por exemplo, adoro música, gosto de escrever, tocar
Tá, tudo bem, mas aonde eu quero chegar com isso, você se pergunta agora.
O que eu quero é mostrar que manter-se em recuperação
não tem que ser algo mecânico, maçante, quadrado. Ao contrário, há a necessidade de ser prazeroso. Mas como pode ser prazeroso?
Cabe a cada um de nós descobrir o que nos faz a cabeça e nos dedicarmos a isso, usando toda a nossa disposição a nosso favor.
Vamos voltar a estudar, fazer aquele tão sonhado curso, vamos integrar o time de futebol do bairro, fazer a carteirinha do clube, ir ao cinema, teatro, vamos descobrir que a vida é muito mais do que nos acostumamos a ver.
Não tenhamos medo do novo. Só o novo nos manterá longe dos costumes do velho homem.
Pensemos nisso!
Só por hoje!
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