terça-feira, 18 de março de 2014

Dias de luta, Dias de glória

Aos poucos venho conseguindo realizar tudo aquilo que me propus a fazer em meu retorno à sociedade.

Ontem dei início a mais uma dessas metas: aulas de violão. 

A atividade que se tornou muito presente em meu período de internação, já que tive que assumir o posto de salmista depois que o antigo responsável concluiu o tratamento, me fez perceber que isso era algo que me acalmava. 

Sempre tive contato direto com a música, porém mais ativamente como vocalista e letrista. Tocar e cantar ao mesmo tempo foi uma experiência nova e agradável para mim na C.T.

Cresci muito espiritualmente quando tive que começar a pesquisar louvores para tocar em visitas, reuniões religiosas da instituição e coisas assim. Mas a verdade é que eu sou um bom curioso e fuçador (ah, vá!), e tirava as músicas na raça, vendo as posições nas cifras e tudo o mais.Não sei ler partituras.Por isso as aulas serão muito importantes nesse quesito. 

O primeiro contato com o professor foi agradável e, quando ele pegou meu violão para afinar e fez alguns acordes, constatei que meu violão nunca foi tão sonoro (rs!).

Enfim, as coisas estão acontecendo de forma muito positiva em minha vida, mas, às vezes, isso assusta. Tão acostumado a tragédias inesperadas, fico ressabiado com essa maré de coisas boas.

É a falta de costume, eu acho. Mania de esperar o pior. 

Mas sempre me agarro àquela máxima: quem semeia o
bem, colhe o bem; quem semeia o mal, colhe o mal. 

Me sinto satisfeito com a condução das minhas 24 horas diárias. Sempre há tempo pra tudo no meu dia. E pensar que antes eu não fazia absolutamente nada e vivia sem tempo. 

Antes de dormir, minha esposa e eu fizemos a primeira sessão do clube do livro, que consiste em ambos lermos o mesmo livro e semanalmente nos reunirmos para discutir capítulo a capítulo. 

O livro de estreia é “Paulo e Estevão” (livro que já indiquei aqui, posts atrás) e, pelo primeiro dia, a atividade deixou a impressão de que vai ser genial. 

É isso aí! Busquemos o prazer de nossos dias. É óbvio que nem todos os dias serão de calmaria, mas os dias ruins também são necessários para que os dias bons valham a pena.

Nada paga nossa sobriedade. 

Haja o que houver, não faça o uso! 

Só por Hoje!


Um comentário:

  1. a vida pode ser assim, de pequenas conquistas, passos curtos porém firmes... é só se acostumar com ela... acho que vale a pena!!

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