Tudo se convertia em anotações harmoniosas num velho caderno de folhas amareladas que me acompanhou por muitos anos e fases da minha vida. Esse caderno ainda
existe e olhando pra ele hoje me perguntei se o poeta ainda existia também. Onde poderia estar escondido o restaurador de sonhos? Aquele que mesmo do caos extraía a leveza do belo...Onde estaria?
Segundo Benjamin Button, "os poetas não morrem, viram
Partindo desses princípios, hoje minha mensagem vem em forma de poesia. Simples, despretensiosa e apaixonada. Como deve ser.
Excesso Excelsior
De quantos excessos necessita uma vida?
Quantas vidas necessitam de excessos?
Expressos em versos, ocultos nos gestos,
Modestos até certo ponto, ao ponto de se transformar em contos ou cantos,
Nos cantos, aos Santos, em prantos,
São tantos...
Invadem discretos, se vestem de méritos, intrépidos, inquietos,
Controladores sem aceitação, não aceitam ação,
Tem cara de amor, aparência de missão, controlam a situação, ou não...
Acostumados ao sim, vão até o fim, afetam a mim, dominam você...
Têm sempre um porquê, precisam saber, não querem morrer, não sabem viver, mas juram o contrário,
Sem horário, seu salário é conseguir,
Garantir o sucesso do excesso,
Ter o acesso ao sentimento mais complexo,
Em anexo está o medo, a aflição o segredo,
Está a incerteza que se senta à mesa, que divide a cama, que às vezes reclama, que sabe que ama e que adora o drama,
Tem medo da lama e lá não vai mais brincar,
Carrega a certeza de não deixar de tentar...
Tem? Tá!
Eu sei, todos temos...
Desde cedo me excedo e sou induzido a tal,
Rádio, Tevê, Internet, Jornal,
Eu me excedo, tu te excedes, ele se excede, normal...
Não é? Não era? Não foi?
Onde está o controle?
Controle?!
Sim! Vamos mudar de canal...
Boas 24 horas para todos nós!
Só por Hoje!
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